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O Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD) relatou que Bernardo Lidimba, ex-Diretor-Geral do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE), faleceu enquanto participava de uma operação de transporte ilícito de dinheiro público.
De acordo com o CDD, que cita fontes internas do SISE, Lidimba estaria transportando grandes quantias de dinheiro obtidas de forma irregular, com o objetivo de armazená-las no Zimbábue.
Embora os valores e a origem exata dos recursos permaneçam incertos, há indícios de que as quantias podem estar relacionadas às receitas de portagens e outros fundos clandestinos, alegadamente destinados a figuras de alto escalão do governo moçambicano e do partido Frelimo.
Supostamente, Lidimba carregava consigo 10 malas recheadas de dinheiro, sendo sete com dólares americanos e três com randes sul-africanos. Durante o acidente, oito dessas malas teriam se rompido, espalhando o dinheiro pelo local. Segundo informações, um indivíduo de alto escalão do Zimbábue, suposto destinatário das malas, teria orientado a equipe de resgate a permitir que a população recolhesse as notas espalhadas.
O acidente ocorreu no dia 2 de novembro de 2024, no distrito de Mapai, na província de Gaza. Lidimba morreu no local após o veículo em que viajava despistar e capotar. Ele foi a única vítima fatal do incidente.
O CDD também mencionou que, estranhamente, Lidimba não estava acompanhado por sua equipe habitual em missões de Estado. Em vez disso, suspeita-se que estivesse acompanhado pelo Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, o que torna o caso ainda mais intrigante.
A ONG defende que o episódio exige uma investigação independente e detalhada para esclarecer as circunstâncias e responsabilidades.
Fonte: MZNews
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